Sua Excelência: o Amor
Sentado alto do trono
Bem alto, no pedestal,
Amor superior se sente
Diz-se nobre como tal
Veste pele de cordeiro
Quando decide atacar
Deixa as presas indefesas
Cercadas pelo seu olhar
É doce, enganador,
Muito terno, explosivo
Quando quer, arrebatador,
Cruel, se achar preciso
Pode reflectir um anjo
Em seu nome ser demónio
Tudo que enche uma vida
Ser na tristeza o antónimo
É lindo vê-lo a correr
À procura do verdadeiro
Mover mundos e fundos
Quer ele ser o primeiro
Tanto se fala do amor,
Bem, mal, por tudo e nada
Vou guardar o que sei p’ra mim
Deixar-me ficar calada
Anyta, 2009.12.15
p.s. este poema tem a assinatura de uma poetisa tirsense. obrigada, Maria! obrigada, Anyta!
Sem comentários:
Enviar um comentário