quarta-feira, 30 de março de 2011

sobre "Africa Minha" Mário Augusto disse...

África Minha



É uma grande história de amor que usa com um encanto surpreendente as paisagens do Quénia que alinham na perfeição com a Música de John Williams. Um drama biográfico, produzido e dirigido por Sydney Pollack, que Meryl Streep e Robert Redford desempenham numa química perfeita.


O argumento é baseado no livro autobiográfico de Isak Dinesen (pseudônimo de Karen Blixen) publicado em Londres em 1937.


A história real da baronesa dinamarquesa Karen von Blixen-Finecke, uma mulher apaixonada por África e pelas suas gentes. Independente e forte, ela chega a África no inicio do século XX para gerir e controlar os investimentos ruinosos do marido numa plantação de café. Só e a viver um casamento de conveniência, Karen Blixen apaixona-se pelo misterioso caçador Denys Finch Hatton, vivendo uma paixão que em cinema tem momentos únicos e eternos, como a famosa cena do passeio de avião ou o acampamento onde no meio da natureza selvagem se ouve uma grafonola a tocar Beethoven.


O filme ganhou 7 óscares da academia entre eles melhor filme e melhor realizador. É um daqueles casos que ao ouvir os primeiros acordes da banda sonora, todos associam às imagens de África Minha.

já é oficial... temos a crónica de cinema pela mão da RR

A primeira vez que vi “África Minha” não terá sido em 1985, mas seguramente foi à mais de dez anos… permanece em mim a certeza (apesar do tempo passar e outros preencherem o imaginário) de ser um dos mais belos filmes. Revi, revivi, reencontrei… permanece a certeza… confirma a impressão… é um filme intemporal.


… simplesmente maravilhoso!

RR

terça-feira, 29 de março de 2011

Mário Augusto escreveu (e está no programa geral das iniciativas) sobre Orquídea Selvagem...

Orquídea Selvagem



No género do cinema erótico incluem-se produções de grande impacto, cujos méritos principais estão na abordagem do tema mas acima de tudo na envolvência, na imagem e no encanto e capacidade de fazer sonhar das actrizes que se entregam à personagem intensamente. Terá sido o que aconteceu com este filme. Carré Otis depois da rodagem acabaria casada com o protagonista Mickey Rourke. O casamento não durou mais do que cinco anos, a carreira dela durou apenas 3 filmes, mesmo assim ela transpira erotismo neste filme qu tenta tirar promoção do actor que marcou 9 semanas e meia.


É a história de uma bela jovem que numa viagem de negócios, conhece o charmoso Weeler, um homem enigmático, que a envolve num estranho jogo de sedução.

obrigada por partilhar as impressões... RR

Em “Orquídea Selvagem” somos arrebatados por uma atmosfera densa e sensual. A música é constante ao longo da intriga e envolve-nos em ritmos tropicais. O cenário, voluptuoso e colorido, funde-se nessa sonoridade e torna o jogo sensual entre as personagens de Rourke e Otis “quente, urgente e avalassador”. 
R.R.

segunda-feira, 28 de março de 2011

a vida é a variedade... é o desafio... é o palco da única cena... a de cada um!

Coelho Neto

"A vida é a variedade. Assim como o paladar pede sabores diversos, assim a alma exige novas impressões"


as impressões (podem e) são tantas que cabe a "9 semanas & meia" proporcionar algumas.
quem arrisca? quem ousa experimentar?
quem dá espaço à própria alma?

o cinema causa e provoca sensações.
"tranparência viva" é a designação do ciclo de cinema a decorrer por estes dias (ao longo dos 66 dias). Orquídea Selvagem, é hoje!!! É poesia traduzida em imagem e impressões na pele e na alma...

faz bem ler, dizer e ver poesia...

quarta-feira, 16 de março de 2011

"9 semanas & meia" é muito mais do que 66 dias - são noites sem dormir, são dias a sonhar, é paixão pela poesia, é correr por dentro e por fora... experimentem tudo isto assistindo aos 110 momentos (no mínímo)

EPIGRAMA TEOLÓGICO

Nuno Júdice

Concordo com Delmore Schwartz:
«uma mulher nua é uma prova da existência de Deus».
Podia dizer: uma prova suficiente. Apenas
o indispensável para que a dúvida se dissipe,
e o grande cenário do Paraíso se abra
em écran gigante e som estereofónico (sim:
os anjos cantam por cima disto).